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Como É Feito o Diagnóstico do Coronavírus?

Com o mundo passando por esta pandemia, há uma busca constante por mais informações sobre o contágio, a prevenção e a atualização das estatísticas. Porém, poucas pessoas sabem como funciona o diagnóstico do coronavírus. Você sabe? Neste post, além de explicar mais sobre a doença, iremos detalhar tudo o que envolve o processo de confirmação do contágio pelo vírus.

O que são os coronavírus?

Provavelmente, você já ouviu falar que o coronavírus não é uma novidade para a comunidade médica, o que é verdade. Quando utilizamos este termo, estamos falando de uma família de vírus que é conhecida desde os anos 60 e que já causou outros graves problemas no mundo. Por exemplo, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), que assolaram a Europa e a Ásia, respectivamente.  O agente causador da Covid-19 foi verificado pela primeira vez na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China. Posteriormente, o vírus se disseminou pelo mundo através de hospedeiros humanos. Em razão de já ter alcançado a maioria dos continentes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, a pandemia da Covid-19.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do coronavírus é feito a partir da análise dos sintomas apresentados pelo paciente e pela realização de testes sorológicos, PCR (reação em cadeia de polimerase) ou cultura viral a partir de amostras de sangue, fezes ou secreções nasais. Ainda, estes testes podem ser feitos em 15 minutos, quando é por meio da coleta de sangue, ou até sete dias, quando a secreção nasal é o material utilizado.  Atualmente, o padrão ouro no diagnóstico da Covid-19 é o PCR, que consiste na análise do genoma do vírus para a retirada de uma de suas sequências e, em seguida, essa amostra é colocada na presença do novo vírus. Caso ele sinalize, o quadro é confirmado. Por ser um procedimento de detecção específica para esta doença, ele é mais confiável do que outros testes que podem apresentar um resultado cruzado, dando um falso positivo. Outro exame já autorizado no Brasil é o diagnóstico rápido por fluorescência, que consiste em um teste químico da amostra de secreção coletada. Geralmente, o resultado está disponível em até 15 minutos. Diferente do PCR, este diagnóstico por fluorescência não necessita de uma estrutura laboratorial e oferece uma confirmação quase que imediata. Como enfrentamos uma doença altamente contagiosa, tende a ser o exame mais realizado. Existem outras formas de diagnosticar o vírus e que são utilizadas em outros lugares do mundo, como por exemplo, a imunomonocromatografia, que funciona como o teste de gravidez.

Quando preciso procurar um médico?

O primeiro passo é conhecer os sintomas e avaliar a forma como o seu organismo reage. Dessa forma, evita-se a aglomeração nos hospitais. Além do que, eles são semelhantes aos de uma gripe. Então, a ida ao médico só é necessária nos seguintes casos:
  • pessoas que viajaram para o exterior, principalmente Europa e Ásia, que estão com febre maior que 38ºc é também apresentam algum outro sintoma; ou
  • indivíduos com ao menos um dos sintomas e que esteve em contato com alguém que esteja com a suspeita da Covid-19; ou
  • pessoas que apresentam febre prolongada acima de 38ºc por mais do que quatro dias e tosse seca com secreção espessa ou de cor diferente.
Porém, é importante esclarecer que estes critérios consideram o estágio atual da pandemia, mas podem ser alterados conforme a evolução dos casos. Pronto! Acreditamos que agora você já saiba quando é o momento de procurar atendimento médico e também conhecer as formas mais utilizadas para diagnosticar o coronavírus. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais.

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